Ontem li as
Em
"...começo a agir como se eu trabalhasse em um filme a que eu mesmo estivesse assistindo. Represento meu papel de maneira normal e faço o papel de um homem normal; mas há um outro eu invisível que é aqualouco, patinador sobre arco-íris, menino tonto, Hamlet, palerma, patético. Enquanto eu digo uma coisa sensata esse meu fantasma se entrega a um silencioso desvario, ou recita versos antigos..." (Rubem Braga)
8 comentários:
"Eita, cara estudioso da peste!"
Márcio, quando eu fui fazer o trabalho de Literatura Portuguesa que, como você sabe, não fui eu quem fiz, eu li alguns fragmentos dessas cartas.
Agora, imagina o quanto essa mulher sofreu. Ela era a própria concretização do Barroco em corpo, alma e dor. Tadinha...
E concordo: não é só uma carta ridícula de amor, é uma pitada de sentimento num texto muito bem escrito, onde, ás vezes a gente se pergunta "em que lugar escondemos essa nossa capacidade de amar?"
Beijo recitado!
Samelly, uma apaixonada desiludida... (ou seria o contrário)
ah, samelly, então vc precisa ler as cartas inteiras... até pq são curtas. uma coisa interessante, que esqueci de citar, é como elas vão mudando de tom: o desespero todo termina com algo mais ou menos como: "essa é minha última carta. cuida da tua vida que eu cuido da minha", e não diz nem xau. é pq, como vc disse, ela era barroca, não romântica; e nessa época se morre de dúvida, não de amor. :)
jp, deixa de fazer fumaça!
Ah... c vai me emprestar seu livro neh? Pra eu ler a cartas portuguesas? hehehehe...
Abs, Anninha
é cRário, naninha. :) empresto sim!
segunda na fila pra ler!
teve gente que nem pediu e já levou :\
tá emprestado, mas assim que pegar repasso, pela ordem dessa vez. :)
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