"...começo a agir como se eu trabalhasse em um filme a que eu mesmo estivesse assistindo. Represento meu papel de maneira normal e faço o papel de um homem normal; mas há um outro eu invisível que é aqualouco, patinador sobre arco-íris, menino tonto, Hamlet, palerma, patético. Enquanto eu digo uma coisa sensata esse meu fantasma se entrega a um silencioso desvario, ou recita versos antigos..." (Rubem Braga)
segunda-feira, janeiro 30, 2006
por Vincent Cheung. Commentary on Ephesians. PDF. p. 4.
"Liberais e heréticos estão sempre blasfemando e criando problemas, e alguns desses retardados sugeriram que não era Paulo o autor dessa carta [de Efésios]. Um de seus argumentos é que o vocabulário empregado nessa carta não se encontra nas outras cartas de Paulo, como se um autor devesse indicar os mesmos pensamentos usando sempre as mesmas palavras em todos os seus escritos.
Até onde estou ciente, eu nunca usei a palavra “retardados” em meus outros escritos, nem as palavras débeis mentais, cabeças de bagre, imbecis, dementes, ou cretinos. Assim, esses jumentos não podem acusar Vincent Cheung de chamá-los de nenhuma dessas coisas, uma vez que esses parágrafos ou mesmo o livro inteiro devem ter sido escritos por outra pessoa! Com um pouco mais de sagacidade mas ainda muito mais sofisma, eles indicaram outros argumentos contra a autoria Paulina, mas iremos deixar esses retardados para trás e seguir adiante."
Na mesma linha: A virtude de se xingar
Idiotas Profissionais
Um idiota com qualquer outro nome
sexta-feira, janeiro 27, 2006
por Jonathan Edwards. Junho
Os
terça-feira, janeiro 24, 2006
O
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Foi Olavo de
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Stockbridge, 27 de maio de 1755.
Na
Jonathan Edwards.
quarta-feira, janeiro 18, 2006
W. Shakespeare. In: Measure for Measure.
Tenho constatado que sempre que eu mesmo digo a tal frase ou semelhante, é porque, no mínimo, na melhor das hipóteses, o desejo perverso de maldizer, de dizer algo inconveniente ou desnecessário sobre alguém já passou pela cabeça. Mas, o que é pior e mais comum é que, a declaração de que eu não quero falar mal serve apenas para anteceder as declarações que terminarão por provar justamente o contrário, isto é, que o que eu mais queria era falar mal mesmo.
Em verdade, seria mais acurado e honesto dizer algo como: "Aproveitando pra falar mal...", porque é o que geralmente fazemos, mesmo usando outras palavras. Diríamos isto e, sem as falsas declarações de polidez que acabariam por tornar nosso discurso contraditório já na segunda frase, colocaríamos pra fora o que há muito vai no íntimo, abrindo a boca pra que ela fale do que o coração está cheio -- em caso de adotarmos tal postura, lembremos de avisar para que os outros tapem o nariz.