quinta-feira, maio 19, 2005

Incoerência Lógica III - Einstein

por Phillip Johnson
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Em 1932 Einstein escreveu que
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Spinosa foi o primeiro a aplicar com estrita consistência a idéia de um determinismo que invade a tudo na ação, pensamento e sentimento humanos. Em minha opinião, seu ponto de vista não obteve aceitação geral da parte de todos os que lutam por rigor lógico e clareza somente porque isso requer não apenas coerência de pensamento, como também, de forma incomum, integridade, magnanimidade e -- modéstia.(9)
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Nota: 9 - O argumento de Einstein em favor do determinismo de Spinoza é insolente, coercivo e incoerente. Se outros deixam de apreciar que as leis invioláveis governam todo o pensamento, sentimento e ações humanas, isso é porque lhes falta a "rara integridade, magnanimidade e modéstia" que capacitam o próprio Einstein de ver a verdade. Deverão se submeter a Einstein e Spinoza, ou então, confessar sua grave falta de caráter. Mas, se as leis naturais governam todos os pensamentos humanos, então essas leis causam tanto a crença de Einstein no determinismo quanto as crenças contrárias de outras pessoas. Nesse caso, as virtudes e os defeitos não têm nada a ver com isso. Nós cremos ou descremos conforme as leis nos dirigem, e não temos nenhuma escolha nessa questão.
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(Aparentemente, Einstein não estava consciente de que sua própria declaração era ao mesmo tempo nada modesta e contraditória, visto que o louvor ou a culpa significam menos se todo o pensamento humano for governado por leis físicas.)
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extraído de Ciência, intolerância e fé; A cunha da verdade: rompendo os fundamentos do naturalismo. Ed. Ultimato,2004. p.103, 203.

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