"...começo a agir como se eu trabalhasse em um filme a que eu mesmo estivesse assistindo. Represento meu papel de maneira normal e faço o papel de um homem normal; mas há um outro eu invisível que é aqualouco, patinador sobre arco-íris, menino tonto, Hamlet, palerma, patético. Enquanto eu digo uma coisa sensata esse meu fantasma se entrega a um silencioso desvario, ou recita versos antigos..." (Rubem Braga)
sábado, maio 21, 2005
Histórias de Dona Luzia I - Maria Bonita
Quando foi um dia, eu era menina, na época que papai comandava a volante que perseguia lampião lá em Canindé do São Francisco, tinham dito que Lampião e o bando dele tavam aprontando lá por perto, então papai saiu em busca deles até que topou com os fio da peste escorado debaixo dum pé de Juazeiro, descansando. Maria Bonita tava de banda, sozinha, estendendo roupa. Papai mirou -- nesse tempo papai era novo, a vista boa -- TÁH!!! Um tiro na bunda pra ela deixar de ser besta.
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